Sinopse
A destruição do campo de batalha que, um dia, foi lar. Geometria maquinal de uma pátria putrefacta. Para quê um reino que ter se não há mais que a hora de se ser ou não ser? Usar a máscara de Hamlet é reconhecer o fracasso. A atroz descoberta de si desvela o único e merecido trono: a morte.
Dizem-se coisas impossíveis. O corpo, em carne viva, grita. A falsa impossibilidade de substituição. Terror e desespero entre a vida e a morte. A Europa reduzida a escombros. As ruínas, o reduto do crime.
A esperança não se concretizou.
Ficha Artística
a partir de Fernando Pessoa, Heiner Müller e William Shakespeare
encenação e dramaturgia Ricardo Boléo
interpretação José Condessa e Lídia Muñoz
assistência de encenação Sara Boléo
desenho de luz Miguel Cruz
desenho de som Márcio Ferreira
criação de vídeo Gonçalo Fabião e João Calviño
confeção de figurinos Fernanda Serra
criação da coroa Salvador Figueiredo
fotografia Tomás Monteiro
design Salvador Figueiredo